Santín nunca imaginou que quem enterra uma criança acaba por amá-la. Eu tive que lutar para não ficar abraçado ao corpo debaixo da terra, beijando, acariciando, sussurrando canções para espantar a tristeza. Alberto Santín nunca saberá nada disso porque escrever não é viver, porque ler também não é”
. David Toscana in O Último Leitor .
Não sei se simplesmente hoje não foi um dia bom, mas inicalmente “boiei”.
Em segunda leitura entendi algo, mas ficou a impressão de que o meu algo ainda está fora de contexto.
Gostei mesmo é da poesia comentada 🙂
Nossa, amei o trecho! Pretendo roubar a parte final… Perfeito! Me lembrou até um versinho antigo de F.Pessoa:
“O poeta é um fingidor,
e finge tão completamente,
que chega a fingir que é dor,
a dor que deveras sente.
E os que leêm o que escreve
na dor lida sentem bem
não as duas que ele teve
mas só a que eles não têm”