Em uma outra vida que tive, aos 15 anos, entrei numa livraria, que me pareceu o mundo que gostaria de morar. De repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! “
{ Clarice Lispector }
Clarice estava se referindo a Katherine Mansfield, nascida na Nova Zelândia, filha de pais ingleses e que abandonou o clima agradável, a vida abastada na bela ilha para entregar-se com paixão a seu intuito de tornar-se escritora.
Mas eu, ao postar essa citação, me refiro a própria Clarice Lispector. Quando abri A Paixão Segundo G.H. e comecei a ler, aconteceu-me o mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu!
É como uma música, que nos faz lembrar de um momento, uma pessoa, assim são alguns escritores e seus escritos. Nos marcam a tal ponto que parece que viveram o mesmo que nós.
Verdade! ❤
De ja vu?
Eu gostei do livro também, porque também tenho a tal mão imaginária em que me agarro nos momentos difícieis.
Mas aquela barata me fez ter nojo do livro…
Bjocas