E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência de alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre {…} Sou dois, e ambos têm a distância – irmãos siameses que não estão pegados”
. Fernando Pessoa in Livro do Desassossego.
Pessoa…
Obrigado por todos os comentários! Essa semana estive/estou t ao atarefado que nem estou podendo ler essa maravilha que é o teu blog… Mas a cada passada que dou por aqui vejo alguma coisa nova linda…
Beijos, Ly,
Fer
PS: Agradeço especialmente pelo comentário sobre meu poema que foi publicado na Revista Áporo… E eu gosto de agridoce… =)
Eu sou tantas… se fosse só duas era fácil. 🙂
Bjinhos e saudades!