♪ Things not what they used to be
Missing one inside of me
Deathly lost this can’t be real
Cant stand this hell i feel
Emptiness is filling me
To the point of agony
Growing darkness taking dawn
I was me, but now he’s gone
No one but me can save myself, but it’s too late.
now I can’t think, think why I should even try ♪
. Metallica by Apocalyptica .
Rock e música clássica sempre flertaram um com o outro. Em um de seus primeiros álbuns, em 1970, o Deep Purple gravou ao lado da Orquestra Filarmônica de Londres. Em 1999, o Metallica lançou um CD emblemático dessa fusão, o duplo S&M, no qual relia seus sucessos acompanhado da Orquestra Sinfônica de São Francisco. No ano seguinte, os alemães dos Scorpions fizeram o mesmo, lançando Moment of Glory, onde dividem a cena com a Orquestra Filarmônica de Berlim. Em 2003 foi a vez do Kiss, em Symphony – Alive IV, no qual a banda mascarada toca alguns de seus hits acompanhada da Orquestra Filarmônica de Melbourne. No Brasil, o sucesso da série Acústico MTV – em que as bandas, quase sempre, são acompanhadas por instrumentos como violas, violinos e violoncelos – é uma prova dessa tendência.
Hoje, no novo cenário do rock, onde o importante é misturar, algumas bandas dedicam-se a fazer um som pesado mas com toques de suavidade, seja pelos vocais líricos ou pelo uso de naipe de cordas. Dois nomes emblemáticos nesse gênero são os americanos do Evanescence e os finlandeses do Nightwish. Entretanto, ninguém faz essa mistura como o grupo Apocalyptica, coincidentemente também da Finlândia.
O Apocalyptica é formado por três violoncelistas: Paavo Lötjönen, Eicca Toppinen e Perttu Kivilaakso. Fãs de nomes tão distintos quanto o erudito Shostakovits e os roqueiros do Slayer, eles fazem um som autodenominado “cello-rock”. Sem usar guitarras, apenas distorcendo seus violoncelos, Lötjönen, Toppinen e Kivilaakso conseguem uma sonoridade pesada, que não fica devendo em nada às bandas “comuns” de heavy metal. Chega a ser impressionante a semelhança entre o som dos cellos e de guitarras.
“É só uma questão de colocar mais distorção nos cellos”, simplifica Eicca, em entrevista ao site europeu Total Rock. “Há realmente uma personalidade diferente em cada som, quando há um cello e uma guitarra distorcidos. As pessoas, quando escutam o som distorcido, sempre associam à guitarra, porque sempre foi assim. Mas acho que se você ouvir atentamente os dois, vai verificar que o cello tem mais força.”
O mais interessante é que a banda não usa instrumentos elétricos; os cellos são acústicos, tanto nas gravações quanto nos shows. Os outros instrumentos, quando utilizados (apenas baixo e bateria), são tocados por músicos convidados. Algumas vezes há participações vocais. O trio já se apresentou ao lado do Metallica e de Nina Hagen, entre outros.
Fonte: Universo Musical
O Apocalyptica foi pra mim uma das melhores surpresas musicais de toda minha vida. Fazem já quase vários anos que comrpei seu primeiro disco e não consegui mais parar de ouvir. Adorei a fusão do clássico com o heavy metal.
Gostei muito da postagem e do blog. Voltarei depois para ler mais. Um abraço!