Peguei emprestado daqui
{…}Temos todos duas vidas:
A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,
E que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa;
A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,
Que é a prática, a útil,
Aquela em que acabam por nos meter num caixão.Na outra não há caixões, nem mortes,
Há só ilustrações de infância:
Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;
Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.
Na outra somos nós,
Na outra vivemos;
Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;
Neste momento, pela náusea, vivo na outra… ”. Álvaro de Campos in Dactilografia .
Hummm… prefiro viver a primeira sendo a segunda inevitável… abraços…
Rafael
Nao podemos viver o tempo todo na outra,pq muitas vezes a realidade nos chama… mas os momentos em que nos permitimos viver nossas fantasias, o mundo demora para passar, a cena se prolonga e a vida desperta sorrisos inimagináveis…
Beijos
Que linda!!!
Confesso estar encantada com as palavras dessa poesia!
Um beijo com carinho para vc!
Essa semana, coincidentemente, li essa poesia. Li e reli algumas vezes por causa desse verso
“A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,
Que é a prática, a útil,
Aquela em que acabam por nos meter num caixão”
Achei assustador de tão real. Coisas da genialidade dele, meu poeta-amante.
bjos
“Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;”
Sempre fui apaixonada por essa frase do poema.
Beijo!
Acho que eu nem preciso dizer que eu amo essa poesia? Abraços meus e bom fim de semana…