Não se contam as ilusões
nem as compreensões amargas,
não há medidas pra contar
o que não podia acontercer-nos,
o que nos rondou como besouro
sem que tivéssemos percebido
do que estávamos perdendo.Perder até perder a vida
é viver a vida e a morte
não são coisas passageiras
mas sim constantes, evidentes,
a continuidade do vazio,
o silêncio em que cai tudo
e por fim nós mesmos caímos.Ai! o que estave tão cerca
sem que pudéssemos saber.Ai! o que não podia ser
quando talvez podia ser.Tantas asas circunvoaram
as montanhas da tristeza
e tantas rodas sacudiram
a estrada do destino
que já não há nada a perder.Terminaram-se os lamentos.”
. Pablo Neruda in O Coração Amarelo .
Eu não sou fã de poesias… Mas achei esta tão linda!
Talvez porque combinou com o meu momento.
Beijos Lyana!
” …não se contam as ilusões… tantas rodas sacudiram a estrada do destino que já não há nada a perder…” Pablo Neruda, lindo demais.
Lyani, adoro Pablo Neruda. Em especial o q postei à tempos, do filme O Ponto de Mutação
” e em minha rede, durante a noite, acordo nu.
a única coisa capturada… é um peixe.
preso, dentro do vento. ”
buscamos tanto e no final das contas é vc em busca de si mesmo… é vc com vc.
bjo!