As histórias que mais amamos vivem em nós para sempre, então se você retornar pelas páginas ou pela tela, Hogwarts sempre estará lá para lhe dar as boas vindas”.
. J. K. Rowling .
Mês: julho 2013
30.07 – 195º Aniversário de Emily Brönte
“Morro dos Ventos Uivantes” é o nome da morada do sr. Heathcliff; uma denominação tipicamente provinciana que descreve o tumulto atmosférico a que a construção se vê exposta durante as tempestades. De fato, lá no alto deve haver rajadas puras e revigorantes a qualquer hora: chegamos a imaginar a força do vento norte soprando para além do precipício graças a uns poucos abetos retorcidos nas imediações da casa; e por uma cerca de espinheiros magros, todos estendendo os galhos na mesma direção, como que pedindo esmolas ao sol.
Emily Brönte in O Morro dos Ventos Uivantes
Às vezes, um livro
Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam”.
. John Green in A Culpa é das Estrelas .
25.07 [13] ─ Dia Nacional do Escritor
Talvez pudesse viver sem escrever, mas não creio que pudesse viver sem ler. Ler – descobri – vem antes de escrever. uma sociedade pode existir – existem muitas, de fato – sem escrever, mas nenhuma sociedade pode existir sem ler”.
. Alberto Manguel in Uma História da Leitura .
Memória
_Me lembrava de que você era linda.
_A memória engana.
_Não. Seu rosto é o mesmo, só não lembro mais o que ‘lindo’ quer dizer”.. Orson Scott Card in O Jogo do Exterminador .
Resenha: O Teorema Katherine
Livro: O Teorema Katherine
Autor(a): John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Nota: 4
(sendo: 1- Não gostei 2- Gostei pouco; 3- Gostei; 4- Gostei bastante; 5– Adorei)
Eu gostaria muito de ter lido os livros de John Green na ordem em que ele os escreveu. Por que eu tenho que confessar que “A Culpa é das Estrelas” arruinou a minha capacidade de olhar criticamente para as obras desse autor. Não consigo mais ser impessoal e neutra. Eu fiquei irremediavelmente apaixonada e sei que estarei sendo passional nessa resenha, como talvez não seria sem Hazel e Augustus me lembrando de como esse autor é genial.
Certo, genial ele realmente é, porque apesar de achar que a história não prendeu tanto a atenção, que o enredo é bem mais ameno e em algumas partes sem tempero, John Green consegue mostrar a que veio nos pequenos detalhes. A construção de seus personagens é impecável, e fica impossível não se apaixonar por eles, todos eles, até mesmo aqueles que você acha irritante. Vale ressaltar também sua preocupação ao longo do texto com suas notas e também no apêndice ao final do livro. É o tipo de qualidade na escrita e respeito com o leitor que não se tem hoje em dia na grande maioria dos livros.
Energia
Não nascemos, nem morremos. Como toda energia, nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e portanto, não pode falhar”.
. John Green in Quem é você, Alasca? .
Difícil sonhar
No tempo da ditadura havia mais esperança. Era noite e nós sonhávamos sonhos lindos. Aí ela se foi e os sonhos não se realizaram. Agora é difícil sonhar”.
. Rubem Alves in Ostra Feliz não faz Pérola .
Como um livro deveria ajudar
─ Como um livro deveria ajudar?
─ Acha que as histórias servem pra que? Essas histórias… Os Clássicos? Tem uma razão para nós os conhecermos. São uma maneira para lidarmos com o nosso mundo, um mundo que nem sempre faz sentido.
Branca de Neve in Once Upon a Time
Quase como respirar
Em cada caso é o leitor que confere a um objeto, lugar ou acontecimento uma certa legibilidade possível, ou que a reconhece neles; é o leitor que deve atribuir significado a um sistema de signos e depois decifra-lo. Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, quase como respirar, é nossa função essencial”.
. Alberto Manguel in Uma História da Leitura .