Mais uma vez, nas suas hesitações confusas, o que a tranquilizou foi o que tantas vezes lhe servia de sereno apoio: é que tudo o que existia, existia com uma precisão absoluta e no fundo o que ela terminasse por fazer ou não fazer não escaparia dessa precisão; aquilo que fosse do tamanho da cabeça de um alfinete, não transbordava nenhuma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete: tudo o que existia era de uma grande perfeição”.
. Clarice Lispector in Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres .
Preciso e absoluto
Adoro Clarice!!!!
Sempre me parece que as palavras são como as pontas dos sentimentos dela, carregando assim as mesmas dores, alegrias, admirações e decepções que ela guarda no coração!.
Adorei o blog.
Berma
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