
Uma celebração à leitura, à cultura e à diversão”.
É a frase do site da Bienal do Livro do Rio. Não posso concordar menos. Há 30 anos reunindo milhares de pessoas e tendo o livro como astro principal, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é o maior evento literário do país. Fui na edição deste ano, no sábado 12 de setembro (já faz um mês!!! 😮 Não deu tempo de escrever antes). E sim digo isso com muito orgulho, pois era um sonho que eu tinha desde que me conheço por gente. Amo ler e acho que todos já sabem, e fico enlouquecida dentro de uma livraria, então imaginem a minha reação quando me deparei com o tamanho, estrutura e quantidade de editoras e escritores na Bienal do Rio. Fiquei enlouquecida. Fui com um propósito estabelecido: conhecer e ganhar um autógrafo da autora Sophie Kinsella.
Para quem não conhece, ela é a criadora de Becky Blomm e autora de um gênero chamado chick-lit que é direcionado a mulheres. As histórias desse gênero tem como protagonistas mulheres modernas, livres, inteligentes e ousadas. A pioneira desse gênero foi a personagem inglesa Bridget Jones, interpretada nas telas pela atriz Renée Zellweger em 1997. Na época o sucesso do filme foi tanto que ele chegou a ter indicação ao Oscar. Apesar de ser vista pela crítica com um certo preconceito, pois são livros de entretenimento, a literatura apresenta um enredo ágil, de fácil leitura, engraçado e cativante, como é o caso da personagem criada por Sophie no livro que virou uma série, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom.

Chegando na Bienal, que já se mostrava monstruosa e já tinha filas colossais de apaixonados por livros, fui direto retirar a senha para o autógrafo e depois para o bate-papo com a autora que teve em um dos auditórios. Foi sensacional esse momento com ela. Pra quem é apaixonado por livros, sabe o quanto estar em contato com aquele que criou seus personagens, heróis e vilões favoritos é um momento encantado. E foi bem assim. A Sophie Kinsella é uma fofa. Ficou encantada com a quantidade de gente, quis tirar uma selfie com todo mundo, agradeceu pelos rostos amorosos como ela mesma descreveu e respondeu fantasticamente todas as perguntas sobre a Becky e seus livros! Foi tudo de bom! Dali, #partiu fila do autógrafo. Os livros lançados por ela na bienal foram “Becky Bloom em Hollywood” e “À procura de Audrey”. Comprei só o primeiro, pois peguei uma edição capa dura lançada pela Editora Record especialmente para o evento e que estava de chorar de tão linda! O preço foi um pouco salgado, mas valeu a pena! A Sophie atendeu a todos com simpatia, conversava com os fãs e tirava fotos com todos. Foi um momento realmente mágico.
Feito isso, estava finalmente livre para percorrer toda a Bienal enlouquecida atrás dos demais livros que estava a procura. Foi difícil de andar, já que estava LOTADO de apaixonados por leitura, e isso longe de ser chato, foi simplesmente maravilhoso, principalmente pra uma bibliotecária. De crianças à idosos, todos ali tinham os olhos brilhantes de amor e admiração e isso não tem preço!!! Para todas as compras (de muitos livros) existe MASTERCARD!! 😛 Valeu a visita, valeu a correria, valeu ficar das 9h às 19h em pé, valeu toda a experiência… Ano que vem tem em Sampa e é claro que estarei lá!!!