E assim vão nossos propósitos, vitória perpétua da linguagem sobre a opacidade das coisas, silêncios luminosos que dizem mais do que calam. Vigilantes e informados, não somos os enganados da nossa época. O mundo inteiro está naquilo que dizemos – e totalmente esclarecido pelo que calamos. Somos lúcidos. Melhor ainda, temos a paixão da lucidez. De onde vem então essa vaga tristeza de depois da conversa? Desse silêncio de meia-noite na casa devolvida a ela mesma?”.
. Daniel Pennac in Como um Romance .
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