Livro: Mini Shopaholic
Autor(a): Shophie Kinsela
Editora: Record
Páginas: 424
Nota: 4
(sendo: 1- Não gostei 2- Gostei pouco; 3- Gostei; 4- Gostei bastante; 5– Adorei)
Eu precisava ler um chick-lit que me fizesse rir depois de passar por alguns dias tortuosos lendo “O Último Trem de Hiroshima” e nada melhor que Becky Bloom para isso. Não há maneiras de comparar Sophie Kinsela com autores de clássicos, mas dentro do seu gênero, na minha opinião, é uma das melhores.
O livro começa, assim como os outros, com o jargão “Don’t Panic” da Becky. Ela está no shopping fazendo compras natalinas com a família, incluindo sua filha de 2 anos Minnie. Já dá pra notar que a garotinha é tão viciada em compras quanto a mãe e sabe encontrar as melhores marcas, embora nem sempre com os melhores preços. A cena da loja e dos pais levando Minnie para ver o Papai Noel é hilária, embora irritante. Eu já não teria paciência com aquela criança! E claro que Becky não poderia deixar a cena sem aprontar uma das suas. Escreveu uma carta para o papai Noel enquanto esperavam na fila e não é que a sua carta foi sorteada e lida em voz alta pelo ajudante do Papai Noel? Entre os muitos pedidos, estavam: sapatos, bolsas, enfim… bem Becky.
No desenvolver da história o ponto principal é que Luke vai fazer aniversário e Becky quer lhe fazer uma festa de aniversário supresa! Todos estão duvidando que ela consiga e por isso mesmo ela decide que vai até as últimas conseqüências para conseguir dar a festa. Desde as compras da decoração até os planejamentos finais, Becky se enfia nas maiores e engraçadas enrascadas, tentando manter tudo em sigilo para que Lucke não descubra, contanto com a assistente dele como aliada!
Nesse meio tempo, Minnie está mais impossível do que nunca, aprontando todas também! Consegue até fazer um pedido de 16 casacos Miu Miu pela Internet, deixando Luke tão preocupado que decide procurar ajuda da Super Nanny!!! A visita da Super Nanny à casa de Becky e o passeio que ambas fazem com Minnie ao shopping são hilários!!! Becky quer mostrar que é uma boa mãe e tenta levar Minnie a um passeio pedagógico, mas a menina não pára de dizer: “Taxeeee”, “Starbucks”, “Muffin”. É realmente muito engraçado!
Aparecem neste livro todos os personagens dos livros anteriores: Suze, a melhor amiga e seu marido Tarquin; os pais de Becky; os vizinhos; Jess, a irmã de Becky e seu marido Tom, Danny o amigo gay que trabalha com Becky e até mesmo Elinor, a mãe biológica de Luke. Achei só que o livro ia ser mais focado na Minnie, mas acredito que se assim o fosse ia ficar massante. A mistura das peripécias da criança com os problemas adultos dos personagens deixou a leitura suave e gostosa.
Enfim, um ótimo livro pra distrair e relaxar!
Anotado.