06.08 [18] – 73 anos depois da Bomba de Hiroshima

E mais uma vez já esquecida de que esse horror um dia aconteceu, fiz parte das pessoas que “em número cada vez maior, haviam se tornado complacentes (…) desde o término da constante e amedrontadora rivalidade nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética”. Tive e confesso, com vergonha, “uma espécie de amnésia (que) tinha começado a afetar a civilização, uma amnésia particularmente perigosa, na qual as pessoas começavam a esquecer o que as bombas atômicas realmente fazem”.

Uma pesquisa me fez lembrar de um livro (O Último Trem de Hiroshima), e agora eu compartilho com vocês: temos que ser lembrados disso ano a ano, porque…

Não deveríamos deixar a guerra acontecer nunca mais”.

─ Um sobrevivente,
Charlles Pellegrino in O Último Trem de Hiroshima