Resenha: Corte de Espinhos e Rosas

Livro: Corte de Espinhos e Rosas
Autor(a): Sarah J. Maas
Editora:
Galera
Páginas: 434

Nota: 4
(1.Não gostei 2.Gostei pouco; 3.Gostei; 4.Gostei bastante; 5.Adorei)

Me Rendi!!!
Pois é. Eu sou difícil de ler séries. Tenho um certo PAVOR de séries intermináveis e principalmente procuro evitar séries que o(a) autor(a) não terminou ainda de escrever. Mas, ouvi tanto desse livro e confesso, as capas são tão lindas (rsrs sou dessas) que não consegui resistir e comecei a ler. Há dois dias atrás. E terminei ontem. Li as 434 páginas desse livro em dois dias. Sim, porque é impossível parar de ler. Não é nem de perto o tipo de livro que faz o meu gênero, mas é preciso dizer que há muito, muito tempo um livro não tirava meu fôlego e minha vontade de fazer qualquer outra coisa que não lê-lo.

Sarah J. Maas tem uma narrativa envolvente e bem elaborada e consegue amarrar super bem os acontecimentos. Nesse primeiro livro deixa várias questões em aberto, mas já li resenhas dizendo que a grande maioria será respondida no segundo livro, então ok. É literatura fantástica e nesse primeiro livro vamos acompanhar a protagonista Feyre, que mora em uma choupana bem pobre com seu pai e duas irmãs e é a responsável por cuidar da família já que fez um juramento à sua mãe em seu leito de morte. O mundo de Corte de Espinhos e Rosas é dividido entre humanos e Feéricos que são criaturas mágicas. Houve uma guerra, um tratado foi feito e eles vivem cada um em seu espaço. A divisão é feita por uma muralha e do lado dos humanos histórias e lendas terríveis são contadas sobre a crueldade do povo Feérico e como assassinam humanos por diversão.

Feyre, em uma de suas caçadas, mata um Feérico, acreditando que fosse um animal qualquer, embora seu instinto lhe dissesse que não era bem assim. O animal é grande e ela consegue bastante dinheiro por sua pele para sustentar a sua família, além da carne os alimentar por bastante tempo. O fato é que pouco depois, uma criatura terrível invade a choupana atrás de Feyre, citando o Tratado onde há uma lei que uma vida deve ser paga por outra vida. Então Feyre tem que decidir se quer ser morta, ou se irá atravessar a muralha e viver para sempre no mundo mágico dos Feéricos sem poder ver sua família. Feyre escolhe viver, acreditando que conseguirá escapar e segue a criatura através da muralha para o mundo encantado de Prythian.

Qualquer coisa que eu diga agora será um spoiler, e apesar de não me incomodar com spoilers, nesse caso, a leitura é bem mais prazerosa se você for descobrindo junto com Feyre os mistérios de Prythian e seus moradores. O que quero falar dessa leitura e o que realmente me encantou nela é a forma como Sarah usou sua habilidade narrativa para ir soltando pistas ao longo da história que no final se encaixam perfeitamente, além de ter cenas tão terríveis e verdadeiras que me emocionaram, aterrorizaram e me fizeram perder o fôlego. Não é a toa que tem espinhos no titulo, não são, definitivamente só rosas! E gosto muito disso numa história. Os personagens são bem construídos e sim, me apaixonei por alguns deles, como tive muita raiva de outros e apesar do que eu esperava, a mocinha, protagonista do livro, foi bem aceitável em comparação com outras de livros desse gênero. Sim, tem momentos em que quis chacoalhar ela dentro da narrativa, mas ela não é tão imatura e inconsequente, e passou por momentos muito difíceis em sua infância e adolescência ate chegar onde está.

Como disse no início, não faz o meu gênero de leitura favorito, porém é uma leitura que te envolve, te engole, te faz querer parar tudo pra terminar e mergulhar em suas páginas. E livros que trazem tantas emoções são sempre recomendados!

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