Resenha: A Semântica da Alma

Livro: A Semântica da Alma
Autora: Alex Brito @senti_mentalismo
Editora: Koinonia
Páginas: 108
Nota: 3
(1.Não gostei 2.Gostei pouco; 3.Gostei;
 4.Gostei bastante; 5.Adorei)

Recebi o ebook do próprio autor que sigo há um bom tempo aqui no IG. Gosto muito da sua poesia, sempre que consigo na correria dos dias parar para ler, algumas construções suas me chamam muita atenção e me param, me fazem refletir.

Nesta sua primeira coletânea publicada, de nome belíssimo, está uma reunião de sentimentos deitados em palavras que trazem certo encanto, beleza e esperança para dias tão cinzentos que vivemos.

A poesia é isso, a tradução da vida em palavras que as vezes nos tocam, as vezes nos incomodam, nos fazem refletir, acalentam ou nos tiram do lugar comum.

Alex tem o olhar do artista e consegue enxergar além das barreiras físicas nos transmitindo isso através da sua escrita poética. Mas, preciso confessar que não tive tanta conexão com os poemas pois em sua grande maioria são bem românticos e quem me segue sabe que não é meu gênero favorito. Senti falta de outros temas, mas acredito que para os corações apaixonados estes poemas encontrarão eco!

Dois dentre eles, que são os meus favoritos, me chamaram muito a atenção e compartilho alguns trechos com vocês:

Do poema “Entre flores e munições”:

“Entre escombros emocionais
Olhei por cima dos ombros
Buscando sentimentos racionais”

E do poema “Inconstâncias”:

“E torcer que nesse caos de sentimentos
Surjam em mim novos universos”.

Me resta desejar que surjam muitos novos universos em formato de poemas e palavras e que novos livros sejam lançados!! Recomendo a leitura e conhecer o IG do autor que é recheado de boas poesias!!

O Aleph

“O lugar onde estão, sem se confundirem, todos os lugares do planeta, visto de todos os ângulos”.

. Jorge Luis Borges in O Aleph .

COLUNA “Entre Aspas”

Jornal Tribuna Liberal de Sumaré pag. 12

Dica de Leitura: Um Dia – David Nichols

A primeira palavra que me vem à cabeça ao pensar nesse livro é real. Acho que dificilmente se encontra um romance onde os personagens e os momentos sejam tão reais e verdadeiros como neste livro. Nicholls acertou no tom da narrativa, na criação dos personagens, no toque perfeito de contar a história em flashs de ano a ano, todos no mesmo dia, 15 de julho, que foi quando os protagonistas se conheceram. Simplesmente brilhante.

Dexter e Emma passam juntos a noite depois da formatura em 15 de julho de 1988 e ambos sabem que no dia seguinte irão trilhar caminhos totalmente diferentes. Porém, mesmo depois de apenas um dia, descobrem que não conseguem parar de pensar um no outro. Ainda assim, seguem seus caminhos, isoladamente, conversando através de cartas, postais e telefonemas que nos presenteiam com diálogos inteligentes e cativantes.

“O que quer que aconteça amanhã, tivemos o hoje!”

Dex e Em, Em e Dex se tornam uma espécie de melhores amigos, sem deixar aquele clima de amor/paixao de lado. É um relacionamento bonito, sincero, com altos e baixos onde ambos compartilham suas vidas em todos os aspectos. Emma é uma garota comum, estudiosa, nerd e cheia de idealismo. Não é uma beldade, mas tem uma beleza toda sua que compõe, com sua personalidade um quadro belo e admirável. Passa grande parte da vida tentando descobrir o que fazer da vida, mas assim que descobre se torna uma brilhante profissional, confiante e feliz.

“Eles falavam muito pouco do que sentiam um pelo outro: não havia necessidade de frases bonitas e pequenas atenções entre amigos tão experientes.”

Dexter é um rapaz bonitão, rico, com a vida toda pela frente e uma vontade sem igual de vivê-la até as últimas consequências. Por sua beleza, e nem tanto pelo talento, é convidado a trabalhar na televisão e tem um grande pico de sucesso, que o leva a se tornar uma pessoa diferente que acaba se distanciando dos amigos, incluindo Emma.

É justamente esse balde de realidade na vida de ambos, que torna toda a narrativa especial. É impossível não ficar o livro todo torcendo e esperando pelos clichês e se deparando com nada menos que a crua realidade da vida que não se pode negar. Nisso e na beleza dos momentos que narra com muita qualidade, Nicholls me conquistou completamente.

“O amor não se altera em poucas horas ou semanas….”

A história que se passa no período de 20 anos, contados ano a ano em todo dia 15 de julho é um espetáculo narrativo à parte. Além do fato de admirar muito livros que tragam em sua leitura todos os tipos de emoções. Ri, chorei, suspirei, tive raiva e é impossível não se ver refletida em Emma, nem que seja em apenas um aspecto de sua vida.

Outro encanto do livro é o recurso maravilhoso que Nicholls utilizou nos momentos finais do livro em que mesclou o tempo presente, com as lembranças do início do relacionamento há 20 anos atrás.

“Às vezes você percebe quando os seus grandes momentos estão acontecendo, às vezes eles surgem do passado. Talvez seja a mesma coisa com as pessoas.”

Leitura totalmente recomendada!

Vou ficar muito feliz se me escreverem contando o que acharam da leitura!! E se por acaso quiserem alguma leitura específica, podem me pedir pelo email!! Boa semana e ótimas leituras!!

EVELYN RUANI
Bibliotecária e leitora compulsiva! Apaixonada por livros e palavras.
SERVIÇO
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Resenha: Da Preguiça como Método de Trabalho

Livro: Da Preguiça como Método de Trabalho
Autora: Mário Quintana
Editora: Alfaguarra
Páginas: 328
Nota: 5
(1.Não gostei 2.Gostei pouco; 3.Gostei;
 4.Gostei bastante; 5.Adorei)

Doce reflexão sobre o cotidiano!
Mário Quintana é um dos meus poetas favoritos! Um doce de pessoa que enxerga a vida através da poesia. Neste livro, que acredito ser o seu “Livro do Desassossego” (Esse é do Fernando Pessoa, um livro lindíssimo que super recomendo e tenho pra mim que alguns autores acabaram seguindo esse caminho do Pessoa e publicaram os seus livros do Desassossego, cito alguns: Ostra Feliz Não faz Pérola é o do Rubem Alves, A Descoberta do Mundo é o da Clarice Lispector)!!

É um livro que contém de tudo um pouco: poesia, frases soltas, trechos, contos, crônicas, diálogos… E tudo isso com o olhar doce e a escrita singela e fantástica de Quintana que nos faz refletir sobre o que foi dito. Tem um pouco de humor, um pouco de saudade, um MUITO de amor em todas as suas palavras. Não é um livro pra ser lido uma vez só, e sim pra ser relido, repensado, tirado da estante pra ler uma página aleatória, reler alguns trechos, enfim… Assim como todo “Livro do Desassossego”, um livro sem fim… Pra vida toda!

Amei demais esse livro, que confesso, comprei pelo título que achei bastante instigante! O próprio Quintana o explica:

“Não sei pensar a máquina, isto é, faço o meu trabalho criativo primeiro a lápis. Depois, com o queixo apoiado na mão esquerda, repasso tudo a máquina com um dedo só.
_ Mas isto não custa muito?
_ Custar, custa, mas dura mais”.

E ainda completa: “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda. Não poderia viajar o mundo inteiro”.

Perfeito e doce, como Quintana. Super recomendo a leitura!

COLUNA “Entre Aspas”

Jornal Tribuna Liberal de Sumaré pag. 12

Dica de Leitura: As Crônicas de Artur – Bernard Cornwell

Essa é uma trilogia maravilhosa que indico a todos que assim como eu são apaixonados pela história de Rei Arthur! Vou falar um pouco de cada um dos livros que compõem essa trilogia maravilhosa…

1° Livro: O Rei do Inverno

Acho que assim como Igraine, Rainha de Powys, casada com Brochvael e patrona de Derfel, o narrador dessa história, eu ansiava pelo romance e beleza que sempre imaginei na história de Rei Artur. Assim como ela, também, imaginava feitos grandes para personagens como Morgana e Lancelot e ficava esperando flores onde as paisagens só podiam ser áridas, como a realidade: nua e crua.

A história começa com Derfel, um dos mais próximos guerreiros de Artur, reescrevendo a lendária história do próprio Artur a pedido da Rainha Igraine. Gostei muito desse recurso utilizado pelo autor, pois faz com que pareça ainda mais real a nossos olhos. Além disso, a narrativa é bastante objetiva e prende a atenção. O Rei do Inverno é o primeiro livro da coleção “As Crônicas de Artur” e é grande a diferença dessa história com outras tantas já contadas sobre ele. Cornwell, pelo que pude notar na leitura e pelo que escreveu em sua “nota do autor” foi o mais fiel possível aos fatos históricos da época e embasou sua pesquisa em recentes descobertas arqueológicas deste imortal personagem, o que deixa tudo ainda mais interessante.

Sou inegavelmente apaixonada pela história do Rei Artur e confesso que só não fui capaz de dar cinco estrelas a este primeiro volume pelos motivos explicados no começo desta resenha: eu esperei mais beleza, mais romance e mais charme, principalmente em personagens pelos quais sou tão apaixonada como Morgana e Lancelot, mas Cornwell só foi capaz de mostrar a realidade e foi ótimo neste quesito. A culpa das quatro estrelas é toda minha.

Abro um parêntese aqui para dizer que Guinevere se mostrou um pouco melhor aos olhos de Cornwell do que de outros autores que já li. E acho que se talvez tivesse lido primeiro este livro, antes dos demais, principalmente As Brumas de Avalon, talvez eu não a detestasse tanto. Mas não foi o caso, e o sentimento persiste.

Em resumo, ótima história: crua e memorável. Recomendo a leitura.

2° Livro: O Inimigo de Deus

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Sorriso

“Que é isso? queria dizer-se amigável, bater com delicadeza na própria face e resolver-se num sorriso”.

. Clarice Lispector in O Lustre .

Resenha: A Cor Púrpura

Livro: A Cor Púrpura
Autora: Alice Walker
Editora: Círculo do Livro
Páginas: 258
Nota: 5
(1.Não gostei 2.Gostei pouco; 3.Gostei;
 4.Gostei bastante; 5.Adorei)

“Tudo o queu sei fazer é cuntinuar viva”

Eu li esse livro muito nova e numa época em que não entendia absolutamente qual era o tamanho do que Celie estava me contando em suas cartas, não dirigidas a mim, mas a Deus. A Deus porque Celi não tinha ninguém a quem recorrer e uma necessidade de expor seus sentimentos e os acontecimentos ao seu redor, então escrevia pra única pessoa que tinha. As vezes também escrevia para sua irmã, Netti, desaparecida e que Celi acreditava estar morta.

É através de suas cartas que vamos conhecendo Celi, que começa a contar sua história quando tinha apenas 14 anos e sofre abuso sexual pelas mãos do próprio pai. Uma jovem negra, vivendo no sul dos Estados Unidos numa época onde o machismo e o racismo eram extremamente expressivos. Suas cartas, em linguagem simples mas imensamente humana, nos fazem sofrer, chorar, sorrir, suspirar ao longo de 30 anos de história que passam por inúmeras provações terríveis: como os filhos que teve do abuso que sofria e foram arrancados de seus braços, o casamento forçado, as agressões, a solidão.

No meio de todos esses tormentos, Celi encontra algumas pessoas muito importantes em sua vida. Mulheres, que vão lhe mostrar que a vida pode ser muito mais que apanhar e servir. E esse é o ponto principal dessa história pra mim, o que mais marcou e ficou. A sororidade, já ali, naquela época. Mulheres tão diferentes, de mundos e situações tão distantes que se encontram e se unem em mútua fraternidade.

Preciso muito fazer uma releitura desse livro, pois muitos detalhes me escapam da memória e é uma obra importante demais, que aborda temas extremamente necessários até hoje e que não pode passar batida. É preciso ser revisitada, relida e sempre lembrada. Ainda não está entre os favoritos, mas acredito que fazendo a releitura, entrará!

“Todos nós temos que começar de algum lugar se a gente quer melhorar, e é o nosso próprio ser que a gente tem pra segurar”.

Morra, Amor…

Primeiras impressões…

“Achei que meu menino estava chorando, mas toda noite eu o ouço chorar e, quando chego perto, é o silêncio total, como se tivesse gravado um fragmento do seu choro e se reproduzisse sozinho. Mas às vezes não ouço nada. Estou sentada no sofá, a poucos metros do seu quarto, vendo um programa de troca de casais, babás perfeitas, ou pintando as unhas, quando meu querido aparece com o calção meio arriado e me diz: por que ele não para de chorar?, o que ele quer?, a mãe é você, tem que saber. Não sei o que ele quer, digo, não tenho a menor ideia”. 
#ArianaHarwicz in Morra, amor

Esse trecho do livro diz tudo pra mim. O quanto é cobrado de uma mãe, o quanto ela tem que MILAGROSAMENTE saber das coisas porque de um dia pro outro se tornou mãe e o quanto é aceitável socialmente essa postura patética de pai de achar que só ter contribuído com o espermatozóide já foi TUDO o que ele tinha que fazer… Essa postura ridícula é aceita pelas mulheres, mães, pela sociedade como um todo e todo o peso da criação e de TUDO mais recai sobre a mãe. E dane-se se ela é um ser humano, se tem hormônios, se pode ter depressão, se não está preparada pra isso. Por que a MÃE não pode ter isso, mas o PAI pode fazer o que ele quiser. E é por isso que o aborto é um crime sem perdão, mas o pai ir embora e abandonar seu filho na barriga da mãe, não tem problema… É normal, acontece. Homens…

Ambas as situações são terríveis e na mesma medida pra mim. E sempre que vejo alguém julgando uma mãe por essa ou aquela atitude, eu sempre pergunto: Cadê o pai??

Está mais do que na hora dessa sociedade hipócrita entender que a responsabilidade é dos DOIS: 50% de cada… Nem mais, nem menos pra nenhum!! E tenho dito!!

Sim, esse assunto me revolta e eu nem mãe sou, mas tenho mãe e tenho amigas mães e tenho empatia por todas essas mulheres guerreiras que sofrem abusos da sociedade por serem mães, enquanto os homens tem sempre desculpa pra tudo… Afinal, são homens…

COLUNA “Entre Aspas”

Jornal Tribuna Liberal de Sumaré pag. 12

Dica de Leitura: Orlando – Virgínia Woolf

Surpreendente!

“Porque amava a literatura tanto quanto a sua própria vida”.

Essa foi a minha primeira leitura de Virginia Woolf e confesso foi bastante desafiadora. Não é o tipo de leitura que te prende do começo ao fim, mas a narrativa é muito poética e aborda temos muito profundos, importantes, e extremamente atuais. Nunca tinha lido nada a respeito do livro, o que me deixou muito feliz pois cheguei ao ápice da história totalmente despreparada e isso tornou tudo ainda mais interessante.

A escolha de ler esse livro se deu quando vi uma chamada de leitura coletiva do blog Literature-se e como já queria ler algo da autora há tempos resolvi aceitar. No projeto, o intuito era ler 10 páginas do livro por dia o que consegui fazer nos 10 primeiros dias, e depois li o restante do livro em apenas um dia e infelizmente, fora da data final do projeto. Mas fico feliz de ter terminado e finalmente lido uma obra dessa autora fenomenal.

“A memória é a costureira, e costureira caprichosa. A memória faz a sua agulha correr para dentro e para foram, para cima e para baixo, para cá e para lá. Não sabemos o que vem em seguida, o que virá depois”.

O subtítulo do livro é: uma biografia, portanto a história é narrada pelo seu biógrafo fictício e nos conta a vida de Orlando a partir de seus 16 anos. Orlando é um a rapaz nobre, muito bonito, que adora a natureza e é dado a escrever poemas e tem talento para isso. É bastante orgulhoso do passado de sua família, composta por guerreiros, e participa de muitos momentos importantes da história dos países por onde passa no decorrer do livro.

E aí está uma coisa fantástica e muito interessante que me dei conta tardiamente nesta história. Orlando nasceu no século XVI, mas quando faz 30 anos já é meados do século XIX e o livro termina no século XX. Temos então um cenário de fundo que se passa por mais de 300 anos de história, sendo que a vida de Orlando é contata até os seus 36!

 “Não seria exagero dizer que saía do almoço com trinta anos, e voltava para o jantar com cinquenta e cinco, pelo menos. Algumas semanas acrescentaram um século à sua idade; outras, não mais de três segundos, o máximo”.

Como se não bastasse, não é só esse fato que torna Orlando uma obra surpreendente! Quando está em Constantinopla, exercendo seu trabalho como Embaixador, Orlando dorme por 7 dias seguidos e quando acorda, se transformou numa MULHER!! E esse sem sombra de dúvidas é o momento mais impactante e importante do livro. A mudança não se dá apenas na troca de sexo (coisa que acontece de forma natural e é aceita por Orlando com uma tranquilidade assustadora), mas na percepção da personagem em relação a vida.

A partir desse ponto, muitos temas importantes e profundos são tratados quando Orlando, agora uma mulher, começa a perceber os dissabores e dificuldades que antes não tinha sendo homem. É possível notar isso em suas reflexões…

“A que estranha situação chegamos quando toda a beleza de uma mulher tem que ser mantida coberta para que um marinheiro não caia do mastro principal”

“O homem tem a mão livre para pegar a espada, a mulher deve usar a sua para evitar que os cetins lhe escorreguem dos ombros”

“O homem encara o mundo de frente, como se tivesse sido feito para seu uso e de acordo com o seu gosto. A mulher lança-lhe um olhar de esguelha, cheio de sutileza e até de desconfiança. Se usassem as mesmas roupas, é possível que sua maneira de olhar viesse a ser a mesma”.

Além disso trata de temas como: casamento, gravidez, questões de gênero, patriarcado.

Simplesmente fantástica a forma como todas essas questões profundas e complicadas são tratadas de forma leve e até mesmo icônica na narrativa do biógrafo fictício que acompanha a busca de Orlando pela felicidade e sentido na vida. Me identifiquei muito com a personalidade de Orlando (desde quando ainda era homem e depois, quando se transformou em mulher) e seu amor pela literatura, pela solidão, pela natureza e os animais. Vale ressaltar a escrita poética, sensível e belíssima de Virginia Woolf, fiz inúmeras marcações!!

“Por isso a sociedade é, ao mesmo tempo, tudo e nada. A sociedade é a mais poderosa mistura do mundo”.

Leitura super recomendada!!!

Vou ficar muito feliz se me escreverem contando o que acharam da leitura!! E se por acaso quiserem alguma leitura específica, podem me pedir pelo email!! Boa semana e ótimas leituras!!

EVELYN RUANI
Bibliotecária e leitora compulsiva! Apaixonada por livros e palavras.
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