Resenha: Labirinto

Autor: A.C.H. Smith
Editora: @darksidebooks
Páginas: 272
Nota: 4/5
“A vida é uma espécie de Labirinto, com todas as suas voltas e reviravoltas, seus caminhos retos e seus ocasionais becos sem saída”.
Escreveu Jim Henson nas anotações de produção do filme Labirinto lançado em 1986. Essas anotações foram a base para o roteiro e este, por sua vez, foi a base para o livro de A.C.H. Smith. Ou seja, mais um caminho inverso, mais um filme virando livro.
E que delícia revisitar essa história que me faz lembrar minha infância. Fazia muitos anos desde que assisti esse filme pela última vez e ler o livro foi como assistir ao filme de novo, fui relembrando as cenas e repassando os momentos na cabeça enquanto lia.
A história, como já devem conhecer, gira em torno da adolescente Sarah que entediada de cuidar de seu irmãozinho bebê, acaba pedindo que duendes venham buscá-lo. Pedido este que, para surpresa de Sarah é atendido. Em desespero ela pede ajuda ao Rei dos Duendes para recuperar seu irmão e descobre que terá 13h para atravessar um Labirinto se quiser vê-lo novamente.
No livro temos algumas informações a mais, como cenas que foram cortadas da telona, mas foram para as páginas e descobrimos o motivo da separação dos pais de Sarah e seu interesse pelo teatro. Além disso conhecemos uma versão ainda mais irritante da adolescente no livro.
Mas confesso que esperei ainda mais da história no papel. Fiquei o tempo todo aguardando conhecer mais sobre o Rei dos Duendes e que houvesse um maior amadurecimento e interação entre ele e Sarah, já que o autor tinha essa possibilidade na adaptação para o livro.
Ainda assim, esse livro é um presente aos fãs do filme, ainda mais por ser da caveirinha e trazer um trabalho editorial belíssimo com as ilustrações originais de Brian Froud e o diário de criação de Jim Henson.
Super recomendo a leitura!!!
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