
Eu estava lá ❤ ❤ ❤ Foi a realização de um sonho!
E não tenho palavras melhores pra descrever este show maravilhoso!!
Roubartilhei daqui:
Ontem, brincando, disse que meu semestre musical tinha se encerrado. Abril ainda tem uns dias pela frente, mas não consigo pensar em mais nada que chame minha atenção. Ao menos neste momento. Ao menos neste dia.
Desde o ano passado estou comprando ingressos para este semestre. No caso do Depeche Mode, deu quase um ano entre a aquisição e o show (foram duas entradas de pista premium. Muita grana? Sim, mas eu sabia que estava investindo). Para o Lollapalooza, fiz o que sempre faço: garanto antes mesmo de o line-up ser revelado (é mais barato). E foram todos os três dias (dois ingressos de novo: meus e da filhotinha). Foo Fighters? Mais dois ingressos de pista premium. Lamentei muito não poder comprar para o show do Jorge Drexler. Eu teria amado. Mas o bolso anda curto. E assim foram outros. Deixa passar, não pense muito. Eu sou uma mulher de shows, porém o dinheiro encolheu. You can’t always get what you want.
Com o Radiohead, estava em sofrimento. Ok, você pode achar uma tremenda besteira. Sofrimento é a crise da Síria. Certamente. Porém peço apenas para considerar que estamos falando só de show, de música. E nesse pequeno quadrado dos gostos e das preferências da vida eu sou muito ligada nisso: shows. É como se eu tivesse lido um bom livro (e ninguém critica a compra de um bom livro). É como se eu tivesse viajado para algum lugar (mas isso tem gente que critica sim). Estar num show e ver a performance de uma banda ou de um artista realmente faz bem para mim. Até saiu pesquisa falando dos benefícios de ver um show, de acompanhar um festival (se duvida, tem aqui uma matéria do UOL a respeito: “O segredo do bem-estar”).
Pois então. Sem muito dinheiro para extras, eu me contorcia em silêncio quando me vinha à mente a proximidade da apresentação. Entendam, o melhor show da minha vida foi o do Radiohead na Chácara do Jockey, em São Paulo, em março de 2009. O arquiteto Isay Weinfeld, em texto publicado na Folha de S. Paulo, resumiu as sensações daquela noite: “o que é aquilo que passou por mim com tanta força?”. A cidade tinha se transformado naquela noite aos olhos de quem viu o Radiohead como eu vi.
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